Tratamento de DPOC com VNI

DPOC

As soluções de ventilação não invasiva (VNI) inteligentes da ResMed fornecem tecnologias avançadas que ajudam a remover o trabalho pesado da respiração. Trabalharemos com você para ajudá-lo a identificar os pacientes certos para a terapia com VNI.

Pacientes hipercápnicos (caracterizados por níveis aumentados de CO2 no sangue) são os principais candidatos à ventilação não invasiva (VNI), pois esta busca melhorar a troca de CO2 do paciente e dá suporte ao trabalho respiratório quando a própria fisiologia do paciente não consegue fazer isso eficientemente. E apesar do grande número de evidências clínicas que corroboram com o uso de VNI no hospital em casos de deterioração repentina da insuficiência respiratória hipercápnica crônica devido a uma exacerbação da DPOC, o tratamento típico após a estabilização e alta muitas vezes inclui somente oxigênio, medicamentos e inaladores. A função da VNI em casa ainda precisa ser formalmente adotada, mesmo diante da evidência recente mostrando melhoras na mortalidade, desfechos de pacientes e menor recorrência de exacerbações agudas nesta população de pacientes.1-3

Os estudos de pesquisa abaixo fornecem evidências para o uso de VNI em casa. NÓS também encorajamos você a entrar em contato conosco para discutir qual solução VNI da ResMed seria a certa para seu paciente.

Nítido impacto na sobrevida

Uma recente publicáo (setembro de 2014) relatou o uso de VNI em casa para o tratamento de insuficiência respiratória hipercápnica secundária a DPOC. O estudo avaliou 195 pacientes com DPOC estáveis em estágio IV e investigaram o efeito da VNI em longo prazo (este estudo acompanhou os pacientes durante um ano), com o intuito de reduzir significativamente a hipercapnia por meio de ajustes apropriados no ventilador. Os resultados mostraram uma melhora substancial na sobrevida de um ano (mortalidade no grupo VNI melhorou em 76% em relação ao grupo que não recebeu VNI) e também na qualidade de vida (conforme medida por quatro questionários diferentes).1

Taxas de reinternação mais baixas

A análise retrospectiva observou todos os pacientes hospitalizados no Temple University Hospital em 2011 com diagnóstico de exacerbações agudas de DPOC para insuficiência respiratória hipercápnica e que usaram ventilação não invasiva com êxito durante a internação. Pacientes que usaram VNI em casa após suas internações tiveram taxas de reinternação mais baixas (40% contra 75%) e melhor sobrevida livre de eventos após 180 dias, em comparação com aqueles que não usaram VNI em casa.2

Curvas de Kaplan-Meier de sobrevida livre de eventos comparando os pacientes que usaram VNI em casa em comparação com pacientes que não usaram VNI em casa.2

Menor risco de insuficiência respiratória recorrente

Um estudo piloto foi projetado para comparar a continuação de VNI ativa em casa e a pressão positiva contínua nas vias respiratórias (CPAP) em pacientes com DPOC que foram tratados com êxito com VNI aguda para a insuficiência respiratória hipercápnica aguda (IRHA). Os resultados mostram que VNI em casa reduz a recorrência de insuficiência respiratória hipercápnica aguda após um evento inicial de 60,2% nos primeiros 30 dias após o evento quando comparada à CPAP (38,5%).3 Os resultados deste estudo fornecem suporte para o uso de VNI em casa para pacientes com DPOC que tenham sobrevivido um episódio de insuficiência respiratória.

Curvas de Kaplan-Meier mostrando a taxa reduzida de IRHA recorrente em pacientes com DPOC que receberam VNI em casa, em comparação aos pacientes que receberam CPAP.3

Referências

  1. Köehnlein T et al. Non-invasive positive pressure ventilation for the treatment of severe stable chronic obstructive pulmonary disease – A prospective, multicentre, randomized, controlled clinical trial. Lancet Respir Med 2014;2:698-705.
  2. Galli JA, et al., Home non-invasive ventilation use following acute hypercapnic respiratory failure in COPD, Respiratory Medicine 2014 http://dx.doi.org/10.1016/j.rmed.2014.03.006.
  3. Cheung et al. A pilot trial of non-invasive home ventilation after acidotic respiratory failure in chronic obstructive pulmonary disease. Int J Tuberc Lung Dis 2010;14:642–649